sexta-feira, 4 de setembro de 2009

"Na União Soviética, quem come o cérebro do zumbi é VOCÊÊÊ!!!" - Reversal Russa sobre Zumbis

Como diria a(o) sábia(o) oráculo de Matrix: "Tudo que tem um começo, tem um fim.".


Então, podemos esperar que em alguns bilhões de anos nosso pequeno planetinha deixe de existir ao ser engolido pelo Sol quando este, agonizante, se tornar uma supernova.

Entretanto, é muito improvável que até lá, estejamos ainda por aqui. Acabar com a humanidade é muito mais simples e, pasmem, a Terra continuaria existindo sem nossa presença.

Assim, temos cenários diversos para nossa extinção: Guerra Nuclear, Epidemias, Aquecimento Global, Revolução dos Bichos, etc.

Mas a que mais me anima, sem páreo é a possibilidade de um ataque massivo de zumbis.

Não me interessa de onde vêm ou como foram criados. Sejam decorrentes de um vírus criado por cientistas irresponsáveis ou um ataque alienígena ou quem sabe uma maldição sobrenatural, enfim, não quero saber como foram criados, desde que existam e que sigam as regras tradicionais dos zumbis, que são:

- Comer cérebro.
- Andar cambaleante e lento.
- Soltar aqueles gemidos resmunguentos.
- Ter a cabeça como ponto fraco.
- Não comer ou atacar animais, só humanos.

Sempre me imagino entre os membros da resistência aos zumbis, atirando, batendo explodindo sem piedade esses pedaços putrefatos de carne que se recusam a sucumbir ao descanso previsto pela natureza. Poderia finalmente conhecer minha capacidade de sobrevivência numa situação adversa extrema onde minhas chances de sobrevivência(assim como a de toda a humanidade) são de zero a longo prazo.

Algumas vezes naqueles momentos de ócio criativo, imagino como faria para sobreviver. Penso nas alterações que teria que fazer no portão de minha casa, alternativas energéticas (de preferência silenciosas já que todos sabem que zumbis possuem uma audição apuradíssima), fontes de alimento e água, armamento, munição, meios de deslocamento, etc.

Algum tempo atrás, comprei o livro O Guia de Sobrevivência a Zumbis, do autor Mel Brooks. O livro retrata de maneira séria (na medida do possível, óbvio) as melhores formas de sobreviver no caso de um Holocausto de zumbis comedores de cérebro. Mostra ainda formas de contágio, como identificar um zumbi e deve ser visto como uma verdadeira Bíblia para o sobrevivente. Dentre as dicas:

Organize-se antes que eles despertem!
Eles não sentem medo. Por que você deveria?
Use sua cabeça: corte a deles.
Lâminas não precisam ser recarregadas.
Proteção ideal: roupas apertadas, cabelos curtos.
Suba a escada, mas destrua ela depois.
Saia do carro, suba na moto.
Mantenha-se em movimento, fique escondido, fique quieto, fique alerta!
Nenhum lugar é seguro, apenas ainda mais seguro.
O zumbi pode ter ido embora, mas a ameaça permanece.


Acho interessante que o livro aborda tópicos de segurança que se aplicam perfeitamente à nossa sociedade violenta. Algumas casas de hoje possuem portões fortificados que fariam Gondor se remoer de inveja. Sistema de segurança que dão ao morador total controle sobre entradas e saídas. Seguranças particulares mais bem armados que policiais. Talvez essas pessoas já estejam vivendo sitiadas, prontas para o fim do mundo. Talvez os zumbis já estejam vagando por aí e só nós, reles mortais, ainda não estamos sabendo... O.o

Enviei o livro a uma amiga que vive na divisa com o Paraguai. Como ficou demonstrado com a recente pandemia da gripe suína, o local mais vulnerável no Brasil é o Sul, na fronteira com o Paraguai. Então, para ela, o livro pode ser vital na luta (mesmo que inútil) pela existência.

Ando procurando um terreno para comprar e começar a construir. Uma das primeiras exigências é que tenha mais de 2000mt² e que tenha uma fonte própria de água. Também já planejei a forma de cercar. Arame farpado de prisão e eletricidade, camuflados entre a cerca viva. Isso tudo detrás de um muro de 4 metros de altura, com pontos estratégicos de observação e locais onde seja possível posicionar um atirador de elite em cada lado. A casa terá um porão secreto, só conhecido por mim (e pelos pedreiros que construírem, seus familiares e por qualquer outra pessoa a quem eles queiram contar... ¬¬), sistema de energia independente da rede elétrica para a manutenção de necessidades básicas (TV e VideoGame) e uma pequena criação de frangos para o fornecimento de proteínas. Cães farão a guarda do perímetro e um sistema de circuito fechado de TV irá garantir minha onisciência quanto a tudo o que se passa na minha casa. Armamentos e munições não irão faltar já que terei meu próprio arsenal. Garrafas cheias de gasolina me garantirão os melhores coquetéis-molotov que o dinheiro pode comprar e...

Paranóico, eu?

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